No fórum da semana, nas indicações da colega Lidiane, visitei um blog onde encontrei o vídeo cujo link coloco aqui. O vídeo fala sobre a possibilidade de se ladrilhar o plano utilizando polígonos regulares. Apesar de estar em Espanhol, acho que é interessante para o projeto.
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Um comentário:
Oi Maurício, estou incluindo a EMENTA E A JUSTIFICATIVA de nosso projeto pedagógico.
PROJETO PEDAGÓGICO
TEMA: INVESTIGANDO REVESTIMENTO – A Matemática dos mosaicos
GRUPO: Equipe Nota 10
INTEGRANTES: Élida, Nilton, Luciana, Maurício , Érica e Márcio
PÓLOS : Natividade e Itaperuna
1. EMENTA DA PROPOSTA DO PROJETO
O projeto pretende incentivar a postura ativa dos educandos como sujeitos do conhecimento e tem como finalidade ampliar os conhecimentos de Geometria, observando mais detidamente ângulos e linhas e trabalhando melhor com unidades de medida de comprimento e superfície.
A medida que o aluno aprende, ele vai tendo uma nova visão do espaço ao seu redor. Começa a reconhecer em vários ambientes alguns dos conceitos estudados em sala de aula.
Um desses conceitos é a forma geométrica das faces dos revestimentos: as pedras de um assoalho, os azulejos de uma cozinha, as pastilhas de uma parede ou forro do teto e o lambri.
O Projeto Investigando Revestimento tem seis etapas:
- Pesquisa de campo;
- Pesquisa na internet e leitura de textos para aprofundar os conhecimento;
- Estudo das formas geométricas utilizando o software ReC e a WEB
- Discussão do tema;.
- Criação de um mosaico no Blog e slides para apresentação do tema
- Exposição através do Blog e de uma página na WEB.
- Avaliação
1.1- TEMA CENTRAL DO TRABALHO: INVESTIGANDO REVESTIMENTO – a Matemática dos Mosaicos.
1.2- TEMA DE APOIO: GEOMETRIA POR TODO LADO
1.3- ENFOQUE PEDAGÓGICO
Vários professores da área de ciências exatas defendem que os alunos precisam ter o raciocínio estimulado, como defendem os pensadores de uma pedagogia centrada no aluno, destacadamente a liberal progressiva renovada – escola nova – possibilitando o surgimento de desafios que estimulem os alunos a busca de soluções. Entre os expoentes desse pensamento encontramos Montessori e, no Brasil, principalmente na década de 30 Anísio Teixeira e os implantadores da escola nova.
Pretendemos estimular a aprendizagem colaborativa, onde a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes resulta da interação de pessoas, não sendo portanto, um processo individual. O professor deixa de ser o emissor único e o aluno passa a ser também construtor do conhecimento, tornando-se mais que um ser passivo na etapa de aprendizagem, passando a ser um agente pensante. Para isso utilizaremos as ferramentas da Web 2.0. aliado à pesquisa de campo.
Segundo Moran (1997), a Web é uma tecnologia que facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Exerce as funções de comunicação, informação e conhecimento, comércio e ações administrativas, entretenimento e suporte ativo para a aprendizagem. Assim é que a Web, como auxiliar do processo de ensino e aprendizagem facilita a pesquisa, aumenta o acesso ao conhecimento, permite uma melhoria na busca de informações, propicia acesso a uma variedade de assuntos, permite troca de experiência de forma ágil e sem fronteiras geográficas.
Adelaid Saad em seu trabalho “Aprendizagem baseada na WEB” ao falar sobre a aprendizagem colaborativa, faz menção a Collis (1998) [...] ninguém é uma ilha e que não há projeto tão simples que uma só pessoa possa realizar sozinha, e que aprender com os outros, reformulando o conhecimento a partir da crítica do outro, é importante para o fortalecimento das habilidades de comunicação e raciocínio.
Vesentini e Vlach (2004, p.8) chama atenção para:
[...] tudo isso tem de mudar, pois não existe um sistema moderno sem aulas práticas, e, para várias disciplinas – Geografia, Ciências, Biologia, História e outras -, aulas práticas, não significam ir para um laboratório fechado(às vezes, isso até é possível, como a sala de rochas e minerais ou a sala de informática, mas não é o mais importante) e, sim, estudar realidades in loco( ou seja, no local). E nem sempre são necessários muitos recursos financeiros para fazer trabalhos de campo, pois muitas vezes o local a ser visitado fica tão perto que o deslocamento por ônibus é desnecessário. E sempre há um lugar próximo aonde vale a pena levar a classe para observar e refletir [...] .
O trabalho de campo bem planejado e contextualizado, aliado as novas tecnologias, como a Web, apresentam-se como uma das alternativas à melhoria da qualidade de ensino da Matemática, e, conseqüentemente, estamos colaborando para a formação de alunos críticos e conscientes das transformações espaciais vigentes.
O mundo atual exige cada vez mais autonomia, criatividade e capacidade de enfrentar diferentes situações-problemas na vida cotidiana. Assim, cabe a nós educadores concebermos e planejarmos nossas práticas pedagógicas de forma a ampliar as oportunidades educativas para que gerem, de fato, esses benefícios aos estudantes. O Projeto segue a linha pedagógica construtivista sócio-interacionista.e deve promover no aluno o esforço centrado na aprendizagem construída e não transmitida, e nele desenvolver a capacidade de aprender a aprender, de buscar informação por si mesmo, de trabalhar de forma autônoma e colaborativa, de desenvolver, além do saber conceitual/factual, habilidades e atitudes, formando as suas competências.
Nesse enfoque, mais do que a transmissão e/ou fixação de conteúdos específicos, visa-se a exploração de atividades que propiciem o desenvolvimento de habilidades como estratégias de solução de problemas, estruturas cognitivas
A matemática é uma ferramenta eficaz e necessária para exploração, apreensão e representação do real. Embora nem todas pessoas precisem domina-la teoricamente de modo aprofundado, é importante que elas tenham os instrumentos necessários para investigar, resolver problemas, tomar decisões, fazer conjecturas, hipóteses e interferências, criar estratégias e procedimentos.
Élida
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